20 outubro 2012

Entrevista de Taylor Swift à revista Americana Time


Aos 22 anos, Taylor Swift tem o tipo de carreira a maioria dos artistas tentam há décadas: seis Grammys, incontáveis singles no topo das paradas e mais de 22 milhões de álbuns vendidos. Aqui, a moradora de Nashville – cujo novo álbum Red será lançado dia 22 – conversou um pouco com a TIME.
TIME: Acabo de ouvir a sua nova música, “I Knew You Were Trouble.” Parabéns por ser a primeira artista a fundir o country com dubstep.
Taylor Swift: ”Obrigada.”
Como isso aconteceu?
“Na verdade, cheguei com a melodia no piano, e trouxe-a para [os produtores] Max Martin e Shellback e disse: quero terminar isso, e quero fazê-la soar tão caótica quanto a emoção sentida. Vou cantar a base. Só quero que soe como: Poom Poom Poom Poom poom. E eles ficaram tipo, talvez possamos infundir um pouco de dubstep. É uma das músicas mais aventureiras do disco, em termos sonoros. Eu amo isso. Estou muito orgulhosa por ela estar em primeiro lugar no iTunes.”
Quatro músicas no topo dos charts em quatro semanas.
“Sim, é uma loucura!”
Você ouvia dubstep antes?
“Ouvi algumas coisas, porque eu sou amiga do [britânico] Ed Sheeran e ele sempre meio que me mostra coisas que ele ouve, o que anda tocando no Reino Unido. Que é tudo que eu realmente conheço de dubstep. Eu realmente não posso dizer que estudei isso ou nada. Eu nem sabia o que nós estávamos fazendo de verdade com a faixa – só sabia que eu queria que soasse de uma certa maneira. E é assim que as pessoas vem chamando.”
Há um monte de músicas pop no “Red”. Mas você é conhecida como uma artista country. O que levou à expansão?
“No meu último álbum, escrevi todas as músicas sozinha e usei o mesmo produtor com quem eu sempre trabalhei. Escrever sozinha tornou-se minha zona de conforto. Então, com este, eu realmente queria me esforçar. Chamei pessoas com quem eu sempre quis trabalhar – na produção, composição, heróis musicais – e disse ‘ei, você quer entrar em estúdio e trabalhar em conjunto e fazer algo diferente?’. De faixa a faixa, não há nada parecido com nada neste disco, e é isso que a torna tão excitante.”
Você se preocupa como os fãs vão reagir?
“Quase toda vez que eu lanço algo, há a palavra “muito” na frente – muito pop, muito country, ou muito rock. Ano passado com “Mean” – tivemos sorte o suficiente para ganhar dois Grammys com ela – e eu lembro de ter lido alguns artigos que diziam que era muito bluegrass. Então eu meio que parei de me preocupar com isso. Prefiro ser “muito” alguma coisa do que ser “não o suficiente” alguma coisa.”
As pessoas gostam de adivinhar sobre qual rapaz você está cantando. [Swift tem sido associada a Conor Kennedy, John Mayer e Jake Gyllenhaal, entre outros.] Alguma parte de você gosta disso?
“Bem, eu realmente não leio essas coisas.”
Sério?
“A única maneira de eu ouvir uma fofoca é se for suficientemente grande e forte o suficiente para os meus amigos trazerem até mim. Ou se é, tipo, uma grande provação falso da minha assessora – e ela odeia fazer esse telefonema! Mas eu tento não saber nada do que  se pensa sobre mim. Isso torna a minha vida muito mais “vivível” e muito mais feliz.”
Você deliberadamente tenta manter misteriosos os temas das músicas?
“Eu deixo as pessoas preencherem as lacunas por conta própria. Se elas querem pensar que é sobre seus ex-namorados, tudo bem. Se elas querem pensar que talvez seja sobre um dos meus ex-namorados, tudo bem também. E isso pode não estar certo, porque eu sou a única que sabe sobre o que essas músicas são realmente. É o pingo de privacidade que tenho no assunto.”
Então, Variety está relatando que você acaba de assinar contrato para interpretar Joni Mitchell em um filme-
“Isso não está realmente confirmado. Eu gostaria de poder dizer que está confirmado! Mas a coisa sobre os filmes que eu aprendi é- estive lendo roteiros para cinco anos, e você simplesmente não sabe quais irão obter sinal verde e quais não, por isso não posso falar sobre a não ser que seja a verdade.”
Mas você gostaria de atuar mais? Quer dizer, além dos papéis menores que você teve em The Lorax e Valentine’s Day?
“Eu gostaria de assinar para fazer um filme se for o papel certo e o roteiro certo, porque eu estaria tomando tempo da música para contar uma grande história, e gastando todo o meu tempo e despejando todos minhas emoções em ser outra pessoa. Então, para eu fazer isso, ele teria que ter uma história digna de ser contada.”
Você, obviamente, gasta muito tempo em turnê e promovendo e compondo. Qual é a seu jeito favorito de relaxar?
“Deitar na cama com minha gata e assistir TV, de preferência séries criminais, e pedir comida que apareça em casa. E depois comê-la.”
Hum, parece muito com a minha maneira favorita para relaxar também. Qual seriado criminal?
“Law and Order e todas essas franquias. E eu assisto Dateline, o tempo todo.”
Quando você está em casa em Nashville?
“Sim, ou quando eu estou em um quarto de hotel. Levo minha gata aos lugares comigo também, se estamos nos EUA. Seu nome é Meredith, em homenagem à Meredith Grey de Grey’s Anatomy.”
E música? Quem está no seu iPod agora?
“Estou ouvindo Coldplay, One Republic, Tegan and Sara e Jimmy Eat World.”
Quem seria o seu sonho de colaboração, especialmente agora que você está correndo mais riscos musicais?
“Deixe-me pensar. Imogen Heap! Ela é incrível.”
Estamos quase no dia da eleição. Você está acompanhando a corrida?
“Eu sigo, e eu tento me manter tão educada e informada possível. Mas eu não falo sobre política, porque isso pode influenciar outras pessoas. E eu não acho que eu sei o suficiente na vida para ser dizer às pessoas em quem votar.”
Apesar disso, você vai votar?
“Eu vou estar fora do país, então eu vou ter que ter uma forma especial, eu acho.”
Você tem um monte de apelidos, Swifty, T-Swizzle, etc. Há algum que você secretamente odeia?
“Quando eu estava no Brad Paisley turnê, eles me chamavam de Tater Tot.” (Salgadinho americano feito de batata)
Tate Tot?
E nome no meu camarim foi mudado para Tater Swift todos os dias! Era como ser provocada por seu irmão mais velho.

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