11 setembro 2012

Kristen fala sobre como estar em ''Na estrada-On the Road'' e muito mais para Ottawa Citizen em Entrevista

Kristen Stewart, em suas próprias palavras, teria feito qualquer coisa para fazer parte da adaptação cinematográfica de On the Road, dirigida pelo brasileiro Walter Salles. Ela e seu co-star Garrett Hedlund falaram ao site ottawacitizen.com sobre estarem envolvidos nesse projeto, geração beat e muito mais.



Eles eram jovens, selvagens e livres, e eles foram para a estrada em um furacão de conversas, sexo e bons momentos. Eles estavam procurando por um novo modo de vida, e eles inspiraram uma geração de pessoas jovens a os acompanharem.

E aqueles são apenas os atores. Kristen Stewart, a estrela de 22 anos de idade que tem sido perseguida pelo que parece exaustivamente pelos tabloides da imprensa, emergiu ao público esta semana pela primeira vez em meses. A ocasião era a estreia Norte Americana de Na Estrada, a interpretação cheia de jazz de Walter Salles do livro de Jack Kerouac sobre um grupo de pessoas jovens dirigindo pelas estradas existencias da América dos anos 50.

Stewart interpreta Marylou, uma adolescente de espírito livre que se casa com um espírito animado da jornada longa e dançante - um jovem carismático chamado Dean Moriatry e interpretado pelo ascendente Garret Hedlund - por uma vida de drogas e sexualidade aberta e uma busca por um novo jeito de viver.

"Como uma garota sensível de seu tempo que é talvez um pouco mais convencional - ha ha - Eu fiquei meio curiosa sobre como você poderia ter a força para fazer as coisas que ela fez," Stewart disse um dia após Na Estrada ter sua estreia para o público no Festival Internacional de Filmes de Toronto (TIFF). "E não é aquilo mesmo. Leva muita força para ser super vulnerável. Ela era muito muito muito aberta ao mundo."

Stewart, apesar disso, parece resguardada e cansada. Havia algo nas entrelinhas sobre sua aparição em Toronto: a revelação e as desculpas por um caso que ela teve com o diretor casado de seu filme anterior, Branca de Neve e o Caçador. Isto resultou no rompimento de seu relacionamento com o colega de Crepúsculo Robert Pattinson.

Ninguém estava falando disto no festival, mas isso pairou no ar durante as entrevistas, nas quais Stewart estava ao lado de Hedlund, que falou na maior parte do tempo. Ela parecia cansada, mas ela estava disposta, em partes por causa da paixão que os atores do filme sentem pelo livro de Kerouac e do processo de cinco anos de produção do filme.

"Se você encara isso como uma realização do processo, há coisas que nunca iriam ocorrer com você se você não tivesse feito a pergunta," Stewart disse sobre as entrevistas. "Sente-se e tenha 10 minutos de conversa com 15 pessoas diferentes; se você não leva algo daquilo, você é um sociopata."

Hedlund adicionou, "Ao fim do dia ambos sabemos que este é o final da longa estrada na qual estivemos."

É uma estrada que, de alguma forma, tem acontecido desde que Kerouac publicou o livro em 1957, disfarçando-se (seu personagem, interpretado por Sam Riley, é chamado Sal Paradise) e seus amigos (Dean Moriatry é na verdade o pré-hispter Neal Cassady) conforme eles rugiram baixo no asfalto de duas pistas de um país mais simples e menos lotado, procurando por diversão e por verdade.

"É a expressão da juventude," disse Hedlund. "Querendo compreender tudo e tê-los ao mesmo tempo. Viver muito e nunca morrer."

Hedlund visitou San Francisco para frequentar os lugares onde Cassady foi criado: um museu à sua memória, a livraria City LIghts que publicou muitos poetas precoces da Geração BEat, os restaurantes onde Kerouac, Cassady e Alan Ginsberg e os outros se encontrariam. Ele disse que ele estava saindo de um bar quando um mendigo pediu a ele $20, e então ele perguntou ao homem - que acabou descobrindo ser um jogador de futebol profissional recentemente solto da prisão de San Quentin - o que os beats singificavam para a cidade.

"Ah, a geração beat está toda morta agora," Hedlund cita o homem que o contou a história. "Naquele tempo era consciência social. Agora você tem crianças ricas aos 21 ou 22, dirigindo as BMWs de seus pais, tentando viver esta vida, mas isto é um engano.

"Não é um estilo, é um sentimento, é uma maneira de se expressar com sua honestidade e verdade mais íntima e como você é como um todo completo, sem censura e sem se importar. É tudo o que você é, e se você vive desta maneira você pode qualificar-se para ser alguém que alguém diz que se assemelhe a Geração beat."

Hedlund leu toda a literatura e se reuniu com membros da família de Cassady, e ele descobriu um homem que queria experimentar tudo na vida. "As coisas foram acontecendo e ele queria estar lá. Alguém disse que as festas existem sem você estar lá, não se preocupe com isso, tenha seu descanso à noite. Ele não era assim. Ele queria estar na festa."

Marylou, personagem de Stewart, não é tão conhecida assim.

Ela era realmente uma adolescente chamada Luanne Henderson, mas Stewart disse que ela deixou para trás um vasto histórico de seus pensamentos sobre aquela era.

"Eu tenho o que foi possivelmente o trabalho mais fácil," ela disse. "Eu teria feito qualquer coisa para participar deste filme. Eu teria interpretado (o personagem periférico) Chad King. Então foi assim que me aproximei dele. Eu amei muito o livro, eu queria estar perto de Walter, eu queria estar perto de pessoas interessadas nisto. Eu somente queria fazer qualquer coisa."

Juntos, eles fizeram um mundo que parece mais livre, de algumas formas, do que a cultura de hoje: por exemplo, Dean e Matylou são mostrados tomando parte do sexo grupal entre amigos, e nenhuma culpa é atribuída. Hedlund diz que enquanto as estradas são mais poluídas agora, com outdoors e linhas telefônicas, ainda é possível pegar a estrada.

"É um nível de sua ambição e unidade", diz ele. "É uma questão de para onde você quer apontar sua flecha. As coisas que mudaram em tempo são as rodovias e a estrada. Não é mais tão livre. Não há mais tantos mochileiros, não nas estradas principais. Para chegar onde você quer chegar mais rápido, você tem que tomar as estradas secundárias. Há experiências maravilhosas de a se ter. Quando você é jovem você acha que pode conseguir qualquer coisa. O mundo está ao seu alcance. E então a realidade começa a bater em você. Mas eu acho que é sempre possível: todos querem sair das casas de nossos pais e não ir para a escola e não ter toque de recolher. Algumas pessoas falham. Algumas pessoas conseguem. Algumas pessoas têm histórias maravilhosas e algumas pessoas têm contos de tristeza tudo é relativo."

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